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Leitura de Face - Mian Xiang
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Leitura de Face - Mian Xiang


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FACE READING 

  Da mesma forma que a felicidade transborda; a infelicidade também. Nosso rosto é um reflexo de nossa vida. Com o passar do tempo o rosto pode ser lido por especialistas como uma biografia. Ao mudar essa história o rosto também muda, mas mantendo as marcas do que já passou. Cada marca, cada ruga, cada mancha, conta um pedaço dessa nossa história. Aprenda a ler essa historia, mas mais do que isso, a passar a imagem desejada através de mudanças no corte e cor de tabelas, escolha de óculos, etc.

Nos dias atuais transmitir a idéia correta através de nossa imagem pessoal tem se tornado mais e mais importante a cada dia. No Brasil é considerado crime de discriminação exigir boa aparência em anúncios de emprego, mas apesar de não constar nos anúncios; todos conhecem a importância de causar uma boa “primeira impressão”. 

Muito além de boa aparência, a aparência adequada à atividade a ser exercida é cada vez mais exigida. Os especialistas em seleção de pessoal, cada dia mais têm usado outras ferramentas, (além do currículo), para selecionar os funcionários para uma empresa. As entrevistas pessoais, os testes de personalidade e as dinâmicas de grupo, tornam-se cada vez mais comuns. A cada dia, mais empresas utilizam ferramentas complementares como: grafologia, numerologia, radiestesia ou mapa astrológico para decidir-se entre dois ou três pretendentes a uma vaga, com currículos adequados ao cargo. 

24 horas por dia temos que escolher: amigos, parceiros de trabalho, políticos, vendedores... Claro que utilizamos muitos critérios para isso, alguns deles inconscientes.

Um exemplo típico do uso de ferramentas alternativas na seleção de pessoas é a escolha de jurados que é efetuada nos tribunais. Além da leitura facial e corporal, grandes escritórios de advocacia utilizam ainda a ajuda de astrólogos e numerólogos para escolher um júri favorável à sentença desejada.

Para que o leitor entenda como é feita essa escolha, vamos enumerar os três critérios que são normalmente utilizados para recusar ou aceitar um jurado: o informativo, o psicológico e o intuitivo. O critério informativo se baseia em: de onde veio, onde trabalha qual a sua religião, quantos filhos possui, se alguém de sua família já foi vítima do réu, se ele próprio já esteve numa condição parecida, qual a sua posição ideológica, quem é o seu patrão, qual o seu grau de escolaridade, e quaisquer outras informações que possam ser úteis. É um trabalho de pesquisa. Nos Estados Unidos, o potencial jurado é sabatinado antes de fazer parte do Júri, no Brasil não.  A utilidade dessas informações é obvia. Por exemplo: 

       O evangélico é por natureza mais “condenador”, porque exige dos outros que sigam normas de conduta reprováveis, (mesmo que nem sempre ele as siga).

        O espírita é absolvidor, devido ao fato de que crê que o homem será penalizado independente da justiça humana, pela lei do Karma. 

        O católico, por ser mais liberal, é considerado um bom jurado para a defesa. 

Para julgar pessoas mais jovens, o idoso é um risco, porque se está sendo selecionado para o júri é porque é um homem idôneo, e tende a julgar o jovem com muita severidade. (Porque se tão cedo o jovem já começou a errar, precisa ser corrigido agora ou não terá mais conserto). 

Ao contrário, o jovem é bom jurado para defesa de jovens, porque ele se coloca no lugar do réu e pensa que também pode vir a cometer o mesmo erro.  

Uma mulher não é um bom jurado para defesa em determinados tipos de crime. Como as mulheres cometem menos crimes violentos e se emocionam mais com cenas violentas e com presença de sangue, elas não são boas para a defesa em julgamentos de crimes violentos. Já no caso de negativa de culpa, aí sim elas são boas escolhas para a defesa, porque não suportam ver um inocente injustamente acusado.

Claro, há conclusões básicas sobre o tipo de jurado ideal para cada caso, dependendo: do tipo de crime, idade do acusado, sexo, aparência, etc. Mas essa análise do perfil básico do jurado, não pode ser a única informação a ser levada em conta. Não se pode dispensar um jurado somente porque é mulher. Cada pessoa tem suas características próprias que precisam ser levadas em conta nessa análise. 

Por isso, além dessas informações de características básicas: idade, credo, sexo, etc., o advogado que escolhe o júri leva em conta ainda o aspecto psicológico individual, que muitas vezes é levantado através da astrologia ou da numerologia. O maior problema é que essas formas de análise pessoal dependem de dados. Nem sempre esses dados são conhecidos, (data e hora de nascimento). Por isso, formas alternativas de análise como leitura de face e corpo, acabam sendo mais práticas, porque não necessitam de nenhum dado cadastral. 

Como, independe de outros fatores, a leitura de face se torna um coadjuvante importante na análise de candidatos, não somente a júri, mas em qualquer atividade. A forma como a pessoa se comporta, sua aparência, seus olhos, seus gestos, sua postura, sua boca, seu semblante, são visíveis em todas as situações e por isso, são ferramentas utilizadas de forma consciente por esses profissionais.  Os advogados instruem seus clientes, sobre: como se portar no júri, para onde olhar, como se sentar, como se vestir, como pentear os cabelos. Porque da mesma forma que os jurados são analisados e escolhidos em função dessa imagem, o acusado também deve passar a imagem correta ao júri. Analisamos as pessoas pela sua aparência e pelo efeito que essa aparência causa em nós cotidianamente e a todo instante. 

Nas Livrarias, há prateleiras abarrotadas de livros sobre técnicas de venda que ensinam como se comunicar com cada tipo de cliente. Estava assistindo a um programa na televisão outro dia, e foi tão nítida a técnica utilizada pelo personagem, (no caso um policial disfarçado), para se aproximar da pessoa investigada, que eu ri sozinha, imaginando quantas vezes não terão feito comigo exatamente a mesma coisa.

O bandido tinha os braços cruzados na frente do corpo, e uma das mãos coçava o queixo. O policial parou ao seu lado, cruzou os braços e coçou o queixo, imitando a postura do bandido, estabelecendo assim uma empatia e só depois disso puxou conversa.

Cada vez mais, as pessoas procuram formas de causar a impressão correta tendo em vista os mais variados objetivos.

A profissão da moda no momento é a de: personal styler. Profissionais especializados em criar um estilo pessoal de roupa, cabelo e maquiagem, adequados à: estrutura física, a profissão, a classe social, criando uma imagem adequada a cada pessoa.

Estão cada vez mais em evidência ultimamente os profissionais que trabalham com cabelo e que utilizam os conhecimentos do visagismo para adequar o cabelo de seus clientes à imagem que eles querem transmitir. O mesmo acontece em relação a: óculos, sobrancelhas, maquiagem, etc.

Estudos mostram que 66% da comunicação não são baseadas na fala, mas na fisiologia. Dois terços de nossa comunicação envolvem: postura, expressão fácil, gestos, toques. Somente 24% envolve a voz. E mesmo desses 24% que envolvem a voz, somente 9% se referem às “palavras ditas”. Porque uma mesma palavra têm múltiplos significados dependendo da entonação de voz e de nossa postura. Um “não”, nem sempre é uma negativa, a entonação de voz e nossa postura podem indicar que esse “não”, representa uma afirmação... 

Os bebês em sua forma inicial de comunicação, antes mesmo de aprender a falar, lêem a face de seus pais, suas expressões; e mesmo depois que aprendem a falar, as crianças sabe distinguir como ninguém quando um não representa um não, ou quando há a possibilidade de insistir para alcançar seu objetivo. 

Darwin, em 1872, escreveu um livro sobre a correlação das expressões faciais e corporais dos homens e dos animais, chamado: “A expressão das emoções nos homens e nos animais”, que foi em 2000 republicado pela companhia das letras, em português.

Nesse livro ele descreve basicamente três princípios:

O primeiro desses princípios diz que: “movimentos que ajudam a satisfazer algum desejo, ou aliviar alguma sensação, se repetidos com frequência, tornam-se tão habituais que são realizados involuntariamente, sempre que o mesmo desejo ou sensação é experimentado”.

O segundo princípio é o da antítese, fala do hábito de voluntariamente realizar movimentos opostos, sob impulsos opostos. “Se algumas atitudes foram regularmente tomadas, (de acordo com nosso primeiro princípio); sob um determinado estado de espírito, haverá tendência involuntária à execução de movimentos diretamente opostos”.

O terceiro princípio é o da ação direta da estimulação do sistema nervoso sobre o corpo, que acontece independentemente da vontade e também do hábito. 

A experiência mostra que há geração e liberação de força nervosa sempre que o sistema cerebrospinal é estimulado. A direção que essa força nervosa toma é determinada pelas linhas de conexão já existentes entre as células nervosas. Mas essa direção é igualmente influenciada pelo hábito, já que a força nervosa flui mais facilmente por canais já anteriormente utilizados.

Resumindo; tendemos a realizar um determinado movimento ou expressão sempre que um mesmo estímulo acontece. Se esse estímulo se torna frequente, a conexão entre essas células nervosas se torna corriqueira e isso fará com que cada vez mais essa conexão seja utilizada.

Cientificamente então, se franzimos a testa por preocupação, e passamos um tempo “preocupados”, franziremos a testa o tempo todo durante esse tempo e acabaremos criando uma conexão entre as células nervosas mais frequente aí, que fará com que esse movimento acabe sendo cada vez mais natural em nós, estabelecida essa conexão entre as células, tenderemos a repetir o mesmo movimento ao menor sinal de preocupação. O mesmo pode se dizer de um sorriso, ou de uma expressão de tristeza.

 

Pesquisadores identificaram seis expressões faciais básicas e universais que são conectadas ao nosso cérebro de forma que possamos tanto emiti-las quanto captá-las, são elas: nojo raiva, medo, surpresa, tristeza e felicidade. 

Elas são facilmente identificáveis por qualquer pessoa em qualquer parte do globo terrestre.

1. Nojo - Sobrancelhas e nariz franzido, lábio superior erguido.

2. Raiva - Lábios cerrados, narinas entreabertas, olhos ligeiramente estrábicos e focados.

3. Medo - Olhos muito abertos, sobrancelhas ligeiramente erguidas, boca entreaberta com os cantos virados para baixo.

4 - Surpresa - Sobrancelhas arqueadas, olhos muito abertos, queixo caído. 5 – Felicidade – Cantos dos lábios levemente levantados, num pequeno sorriso, olhos mais abertos e brilhantes.6 – Tristeza – Boca fechada, cantos caídos, olhos ligeiramente mais fechados, olhar baixo e inexpressivo, musculatura das bochechas totalmente solta, o que deixa o rosto mais fino, com aparência de flácido.

As doenças físicas ou mentais podem interferir na habilidade de se expressar facialmente. Pessoas que sofrem do mal de Parkinson, por exemplo, são vistas pelos outros como esquisitas, porque suas faces se tornam mais rígidas e imóveis devido à doença; por isso elas não exprimem as emoções na face da mesma forma que os outros, é como se a face delas fosse inexpressiva. Da mesma forma, a depressão também provoca uma expressão de vazio, de distanciamento, que afasta os outros. 

Quando a mãe se deprime e deixa de sorrir para seu bebê, isso desencadeia uma sensação de frio emocional, que pode afetar o desenvolvimento de criança. 

O psicólogo Paul Ekman, da Universidade da Califórnia, conduz um estudo muito interessante sobre as micro expressões. Nessa pesquisa, os interrogatórios de suspeitos de homicídios são gravados em videotape e exaustivamente observados em câmara lenta, para que sejam detectadas as micro expressões que vão revelar a mentira. Os resultados são tão interessantes que ele está treinando a polícia da Califórnia na interpretação do interrogatório dos suspeitos, utilizando esse sistema. 

Em todas as culturas, o sorriso é a expressão que todos percebem de imediato como sinal de amistosidade. Somos facilmente enganados e seduzidos por um sorriso bonito. Experimentos mostram que as pessoas sorridentes são sempre as primeiras a serem escolhidas como sendo: as mais honestas, as mais simpáticas. 

Muitos dos conhecimentos que fundamentam essas novas técnicas de avaliação podem ser embasadas na leitura de face chinesa, mesmo que quem aplica o sistema não tenha conhecimento disso.

Na medicina tradicional chinesa, (MTC), não só a análise da face, mas do corpo como um todo é utilizada no diagnóstico. Por exemplo, o tom da voz, pode indicar desequilíbrios físicos como o excesso ou a falta de energia em um determinado meridiano.

Nosso objetivo nesse livro é aliar o conhecimento milenar da leitura de face, às novas possibilidades de uso pela indústria da beleza e com isso conseguir o resultado almejado na interação com as pessoas. O intuito é que profissionais de moda e beleza, e claro leigos interessados pelo tema, possam ajudar seus clientes ou a si próprio a: através do corte e da cor dos cabelos, e a maquiagem adequada, ressaltar suas qualidades e amenizar os pontos fracos, melhorando a interação com os outros e influenciando a sorte de forma favorável alterando com isso a vida de uma forma geral.

Dentro da cosmologia chinesa há várias formas de ler o destino ou a sorte das pessoas. A forma mais conhecida é a Astrologia Chinesa, mas muitos desconhecem sua hora de nascimento e sem esse dado não é possível obter informações completas. Claro, além disso, ainda se pode omitir ou mentir sobre a data de nascimento, mas ninguém pode esconder seu rosto. Justamente por isso, a análise de face pode ser uma ferramenta muito útil no dia a dia, já que pode nos ajudar a: lidar com nossos clientes, escolher melhor nossos fornecedores, nos relacionarmos melhor com as pessoas em geral.

O objetivo desse livro não é ensinar Face Reading, mas sim associar esse milenar conhecimento com a imagem pessoal.  Usar a forma com o intuito de conseguir um resultado especifica. 

Nosso rosto muda com o tempo, conhecer nossas potencialidades pode nos levar a provocar essas mudanças de forma consciente. 

Para os leigos o objetivo do livro é que o leitor descubra suas potencialidades e seus pontos fracos, e que encontre a melhor forma de alterar isso a seu favor.

 

Para os profissionais de moda e beleza o objetivo é que alie os seus conhecimentos na área, com os fundamentos da leitura de face e possa com isso, ajudar seus clientes a minimizar seus pontos fracos e potencializar as qualidades que queiram transmitir.

Para os estudantes de Feng Shui e Astrologia chinesa, a Leitura de face faz parte das 5 artes chinesas, e como tal pode ser utilizada não só na vida diária, como também no aconselhamento dos clientes, e como complemento aos sistemas astrológicos na avaliação da sorte humana. 

Algumas noções básicas de leitura de face são indispensáveis para que as associações com stylo (e outras) possam ser efetuadas; por isso, vamos começar compreendendo os conceitos básicos da leitura de face na visão chinesa.

Uma vantagem da análise de rosto é que ela se refere ao momento pelo qual a pessoa está passando, uma mesma face em momentos diferentes pode ter outras leituras. Uma forma fácil de constatar isso é observar alguém, que por exemplo, se separa depois de um tempo de um relacionamento desgastante; imediatamente a pessoa rejuvenesce. Os outros olham para a pessoa e dizem: você está com outra aparência..., como você rejuvenesceu..., parece que a separação lhe fez bem...

A tensão, o stress, a pressão, o nervosismo, a infelicidade, o ódio, da mesma forma que: o amor, a paz, a felicidade; transformam nossas expressões. Não somente momentaneamente, mas de forma permanente quando vivemos essa emoção de forma cotidiana. (vimos isso na explicação de Darwin).

O leitor deve lembrar-se que a ação direta da estimulação do sistema nervoso sobre o corpo, independentemente da vontade, direciona essa força nervosa que influenciada pelo hábito, flui por canais já utilizados. O que acaba por gerar uma expressão frequente, que pode, por consequência criar marcas e rugas específicas em nossa face.

A tristeza é vista: no olhar, na postura, no tom da voz, mesmo que a pessoa sorria e tente manter as aparências. Da mesma forma que a felicidade transborda; a infelicidade também.

Nosso rosto é um reflexo de nossa vida. Com o passar do tempo o rosto pode ser lido por especialistas como uma biografia. Ao mudar essa história o rosto também muda, mas mantendo as marcas do que já passou. Cada marca, cada ruga, cada mancha, conta um pedaço dessa nossa história.

Estudar a leitura da face é aprender a lê-la.

 

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